Luana, do latim, variação italiana proveniente da palavra lua.
Luana é reservada, mas tente conhecê-la melhor, que você verá que ela não é tão quietinha assim. Luana sofre com o estereótipo: “Aquela que mora em São João de Meriti”, mas experimente ter uma conversa com ela e você descobrirá que essa menina baixinha tem um conhecimento raro, um conhecimento da vida, um conhecimento que a capacita para escrever ao mesmo tempo poemas emocionantes e fic’s apimentadas. Luana sabe consolar uma pessoa, é um consolo que dispensa palavras; é silencioso. E dentro desse silencio, ela consegue nos dizer tantas coisas. Luana é implicante, vive torcendo o nariz para certas pessoas (mas quem sou eu pra tirar sua razão?). A Luana tem rock na veia desde pequenininha – ah, esqueci que ela continua sendo pequenininha. Luana não é substituta de ninguém; ela consegue ser uma pessoa notável, pena que poucos a enxergam como ela merece. Luana não pode ser decodificada, por isso, é uma menina tão especial, única. Luana não está nos livros e filmes (mas bem que poderiam escrever um livro sobre ela). Luana tem o poder de transformar vidas, seja com seu conhecimento vasto, seu silencioso consolo ou com sua implicância sem fim. Luana transformou minha vida, minha rotina, ela é uma das poucas que eu prezo.
Luana é para poucos e variados. Luana é realmente uma lua,, que consegue iluminar junto com poucas estrelas um céu escuro. Mesmo quando o céu está nublado, ainda conseguimos visualizar a luz da lua. Luana consegue valiosa por ser simplesmente Luana.
Parece que jaz há muito tempo o século em que sentia medo, raiva e amor.
Uma era apocalíptica, cujas batidas de coração se intensificavam com o nascer do sol
de um sorriso longínquo. Tão longínquo capaz de esconder as falhas e a razão.
Esse tempo passou, enfim.
Com um novo milênio, uma onda de fogo invadiu meu céu, e apavorada, me escondi ns braços do que nunca senti, até enlouquecer.
O vicio me chamava, me torturava, me fazia suar. Porém, o tempo frio chegou, obrigando com palavras fortes
a me soltar dos braços já sangrentos e machucados pelas minhas unhas foscas.
Soltei-me. Contra a minha vontade, contra a vontade da emoção. E logo que soltei, fiquei perdida, com os olhos cegos e o orgulho intacto.
E hoje, me sinto um cavaleiro derrotado, com a espada presa à pedra e a peste dominando-me pouco a pouco. Não sinto mais o nascente cegando-me, nem temo mais a onda de calor. Temo pelas noites mal dormidas e pelo frio da madrugada. Não tenho mais forças, não tenho mais medo.
Quando a última lágrima cai, dois braços me ajudam a descravar a espada da pedra de minha emoção. Logo, olho nos olhos de quem me liberta e me perco.
Estou com frio, e a falta de calor me atormenta. Como pode os sonhos de um quase ser girar em uma possibilidade hipotética? Simples e idiota, como o mais belo sonho de um adolescente frustrado. A ausência da falta de ar me tortura. Quero olhar nos olhos do que nunca vi, quero tocar o rosto do que nunca toquei, quero sentir o gosto do que já senti; novamente. Preciso da falta de ar. Quero sentir as unhas fracas se quebrando, a pele se avermelhando e os olhos se umedecendo. O medo e a impaciência me consomem. Preciso que as cócegas se vão junto com o suor e alguns fios de cabelo. E quando se forem em algum tempo tardio, não serei mais a mesma de antes, abraçada a seres impressos ao invés dos de carne e osso. Graças a Deus.
Vou cavar o meu peito com minhas unhas vermelhas até segurar meu coração que grita de desespero, e em seguida amassá-lo até ele se esfacelar.
Aí terei uma vida mais feliz.
[...]
Porra, eu me arrumei toda para ir ao primeiro dia de colégio. Modéstia a parte, estava bem bonita.
Ninguém olhou para mim. Ninguém. Meus amigos não estão na mesma turma que eu e o cara que me deu um fora e contou para toda a sala está na minha sala de aula.
Aí eu me fechei, e estou mais uma vez esperando o meu mundo explodir.
Esse é um daqueles dias que você deseja não existir
É.
Esse é um poema que fiz com trechos de uma conversa de msn. Desfrute;
Se um dia tiver a sorte de poder gritar, irei fazê-lo até estourarem as cordas vocais. Gritarei até sentir o alívio da alma, que limpa o suor após uma corrida pelo desabafo. É injusto não existir horários alternativos para liberar os gritos que pesam e pedem para seremecoados; e se a alma prevalece sobre a vontade, a voz transforma o sofrimento em gritos líricos de agonia em momentos inadequados. Quase que inoportunos. A abstinência de liberdade se confunde com a de ar, e o choro, amigo dos desesperados, se anuncia. Os gritos que são dados às costas dos travesseiros não relaxam.
Tudo certo? Bem, eu tinha parado de postar nem sei porque. Mas aqui está mais uma.
- Prós e contras.
Porque será que preciso tanto de ti? Não me refiro somente aos beijos que nunca dei, ou aos abraços constantes, suplicantes por algum choque entre a ínfima pele tocada.
Refiro-me à felicidade constante. Acho que somente eu sei como me sinto perto de ti; é surreal, desconcertante, ávido.
Os meus olhos percorrem os seus ombros, como se fossem os braços que estão vedados pelo meu autocontrole. As palavras dizem verdades ocultas, os arrepios sobem pela minha cintura, aonde deveriam estar seus dedos, os meus olhos secos contemplam a face que fazem-nos úmidos; e sorriem.
O tempo passa tão depressa, a imaginação o acompanha a cada instante. A cada movimento, a cada toque, a cada risada imagino-me junto a ti longe da terra natal, aonde seríamos sós e felizes. Um tempo só meu, em que os toques não seriam suficientes para transparecer a vontade de existir.
Aonde o sol reflita sobre nossa pele, fazendo-a brilhar ainda mais. E quando o calor é tão absurdamente agradável eu me deparo pensando em tais absurdos e me amaldiçôo. O sorriso de aflição surge e você pergunta o que ocorre. E eu minto.
Às vezes me sinto culpada, outras vezes não. Já me acostumei à dor do sofrimento. O amor tem os prós e os contras. Os prós, ao certo, seriam todas as vezes que sinto aquele aperto no peito ao ver o seu sorriso ofuscando-me a visão, fazendo o sangue correr com mais razão, o coração palpitar e o estômago doer das risadas. Os contras são a sua partida. Oh, a partida é tão dolorosa, como arrancar de um alcoólatra o teu tipo de tequila preferido, e fazê-lo ficar sóbrio, ciente da verdade de quem és, que estás sozinho, perdido, vendo a sua ferida recomeçar a sangrar.
Mas o que me faz continuar com essa loucura são todos os prós dessa história. É sentir tudo o que sinto quando avisto ao longe o dono do meu sorriso metálico preferido.
Olá acompanhantes do Blog. Faz um tempinho que não posto nada aqui, mas voltei!
Hoje, quase o dia todo, estou fazendo um desenho muito maneiro. Ainda não acabei, falta acabar o fundo.
O desenho é o Gaara e Kiara - quem acompanha minha fanfic sabe quem são - Juntos.
Quando acabar de editar ele eu posto aqui =)
Bem, aqui está o texto em prosa do título do post. Ele foi o último que eu escrevi, antes de tomar consciência do mal que estava fazendo a mim mesma e a ele. Desfrutem!
*~ Figuras do meu mundo em branco e preto;
Um dia, ouvindo uma antiga balada romântica, comecei a rabiscar palavras a esmo em uma folha de papel amassada. A cada palavra, me recordava cada vez mais de ti. Então, porque não desenhar algumas de minhas fantasias?
Desenhei-nos com uma pressa desgastante, rabiscando traços de felicidade ora aqui e ora ali. Quando dei por mim havia rabiscado coisas tolas demais, como dois seres com as mãos atadas, à frente de um coração torto. Uma lágrima cai, e eu rabisco a gravura com força; não toda, para que não possa vê-la. Somente um grande rabisco no meio desta, para que toda vez que fitá-la possa ver o meu mais belo sonho manchado de tinta preta.