quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Esperança e sangria;
Estou com frio, e a falta de calor me atormenta.
Como pode os sonhos de um quase ser girar em uma possibilidade hipotética? Simples e idiota, como o mais belo sonho de um adolescente frustrado.
A ausência da falta de ar me tortura.
Quero olhar nos olhos do que nunca vi, quero tocar o rosto do que nunca toquei, quero sentir o gosto do que já senti; novamente.
Preciso da falta de ar.
Quero sentir as unhas fracas se quebrando, a pele se avermelhando e os olhos se umedecendo.
O medo e a impaciência me consomem.
Preciso que as cócegas se vão junto com o suor e alguns fios de cabelo. E quando se forem em algum tempo tardio, não serei mais a mesma de antes, abraçada a seres impressos ao invés dos de carne e osso. Graças a Deus.
Mais uma né.
=x
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
merda.
Vou cavar o meu peito com minhas unhas vermelhas até segurar meu coração que grita de desespero, e em seguida amassá-lo até ele se esfacelar.
Aí terei uma vida mais feliz.
[...]
Porra, eu me arrumei toda para ir ao primeiro dia de colégio. Modéstia a parte, estava bem bonita.
Ninguém olhou para mim. Ninguém. Meus amigos não estão na mesma turma que eu e o cara que me deu um fora e contou para toda a sala está na minha sala de aula.
Aí eu me fechei, e estou mais uma vez esperando o meu mundo explodir.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
*~ Abafe com o travesseiro.
Esse é um daqueles dias que você deseja não existir
É.
Esse é um poema que fiz com trechos de uma conversa de msn. Desfrute;
Se um dia tiver a sorte de poder gritar, irei fazê-lo até estourarem as cordas vocais. Gritarei até sentir o alívio da alma, que limpa o suor após uma corrida pelo desabafo.
É injusto não existir horários alternativos para liberar os gritos que pesam e pedem para serem ecoados; e se a alma prevalece sobre a vontade, a voz transforma o sofrimento em gritos líricos de agonia em momentos inadequados. Quase que inoportunos. A abstinência de liberdade se confunde com a de ar, e o choro, amigo dos desesperados, se anuncia.
Os gritos que são dados às costas dos travesseiros não relaxam.
Até a próxima;
É.
Esse é um poema que fiz com trechos de uma conversa de msn. Desfrute;
Se um dia tiver a sorte de poder gritar, irei fazê-lo até estourarem as cordas vocais. Gritarei até sentir o alívio da alma, que limpa o suor após uma corrida pelo desabafo.
É injusto não existir horários alternativos para liberar os gritos que pesam e pedem para serem ecoados; e se a alma prevalece sobre a vontade, a voz transforma o sofrimento em gritos líricos de agonia em momentos inadequados. Quase que inoportunos. A abstinência de liberdade se confunde com a de ar, e o choro, amigo dos desesperados, se anuncia.
Os gritos que são dados às costas dos travesseiros não relaxam.
Até a próxima;
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